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Pé caído

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Síndrome do pé caído provoca dificuldade para levantar o pé durante a caminhada

De maneira simplificada, o pé caído é uma condição que prejudica o ato de caminhar pela falta de força motora para flexioná-lo para cima. Esse é um movimento natural que executamos sem perceber, mas de grande importância para uma caminhada fluida e segura.

Apesar de não causar dor, a síndrome do pé caído pode ser bastante incômoda se não for tratada adequadamente, pois interfere diretamente na qualidade de vida do paciente, que acaba evitando certas atividades como sair de casa ou praticar exercícios físicos, por exemplo. Isso é explicado pela dificuldade de marcha, que é justamente quando o paciente não consegue apoiar o pé no chão pela falta de firmeza na pisada. Entenda melhor a seguir.

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O que é a síndrome do pé caído?

O pé caído ocorre quando a pessoa não tem força motora para flexioná-lo para cima, a chamada perda de dorsiflexão do tornozelo. Esse movimento consiste em levantar a ponta do pé ao dar um passo e permitir que a pessoa não tropece ou arraste a ponta dos dedos ao caminhar.

Sem o movimento de dorsiflexão, os portadores desta síndrome fazem uma grande flexão compensatória do joelho e quadril para conseguir caminhar, ao levantar a perna e jogá-la para frente para conseguir dar o passo. Com isso, aumenta-se o risco de quedas e lesões no pé.

Quais as causas?

Uma das causas mais comum da síndrome do pé caído são lesões neurológicas, especialmente no nervo fibular, que fazem com que os músculos que levantam o pé parem de funcionar. Essas lesões podem ser causadas das seguintes formas:

  • Durante uma cirurgia em que ocorre lesão nervosa;
  • Traumas que lesam o nervo por conta de luxações do joelho ou fraturas altas da fíbula;
  • Compressões do nervo fibular;
  • Compressões na coluna lombar associadas a cirurgias da coluna ou hérnias graves que podem atingir raízes nervosas que originam o nervo fibular;
  • Ferimentos cortantes diretos do nervo.

Outras causas envolvem também doenças neurológicas (Guillain-Barré), lesões no tendão tibial anterior, lesões do nervo ciático, neuropatias periféricas, radiculopatia periférica, síndrome compartimental, esclerose múltipla, entre outras.

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Quais exames detectam a síndrome do pé caído?

O diagnóstico é realizado por meio do exame físico e história clínica do paciente, que detecta a falta de força. Para identificar a causa da lesão, é realizada uma eletroneuromiografia, exame que avalia os estímulos nervosos e a condução dos nervos que vão para as pernas.

A ressonância magnética da coluna pode ser feita em casos de suspeita de compressão lombar, assim como uma ultrassonografia da região afetada para avaliar possíveis compressões extrínsecas.

Tratamentos para o pé caído

Existem dois tipos de pé caído: flexível e rígido. No primeiro, o pé consegue retornar para sua posição se for mobilizado. Já o pé caído rígido permanece fixo na posição para baixo, não sendo possível seu retorno a posição neutra, mesmo com tentativa de mobilização externa. Em alguns casos, o pé caído flexível evolui para pé caído rígido quando não tratado adequadamente, devido a retração de tecidos moles ou degeneração articular.

Dessa forma, o tratamento depende da causa e evolução da lesão. A principal cirurgia para o pé caído flexível é a transferência do tendão tibial posterior para o dorso do pé. O objetivo da cirurgia é que o paciente volte a ter estabilidade para manter o pé em 90 graus.

No caso do pé caído rígido, a artrodese, que é uma fusão dos ossos da articulação do tornozelo, é a opção mais utilizada. O paciente perde a mobilidade do tornozelo, mas em compensação é capaz de manter o pé em posição neutra, dando firmeza para a marcha.

Entre os tratamentos conservadores, o uso de órteses anti-equino pode ser uma boa alternativa. Esse dispositivo mantém o pé em uma posição neutra, em 90º, evitando que o pé se arraste durante o caminhar e dando mais firmeza na pisada.

A fisioterapia para fortalecimento muscular também pode ser útil no tratamento.

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Qual profissional procurar para o tratamento do pé caído?

O ortopedista especialista em pé e tornozelo é o profissional indicado para diagnosticar a síndrome do pé caído e avaliar qual tipo de tratamento é mais eficiente para cada caso.

Entre em contato com o ortopedista especialista em pé e tornozelo Dr. Guilherme Honda e agende sua consulta

Fontes:

Dr. Guilherme Honda Saito

Cho, B. K. et al. (2017). Functional Outcomes Following Anterior Transfer of the Tibialis Posterior Tendon for Foot Drop Secondary to Peroneal Nerve Palsy. Foot and Ankle International.

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Nossa devoção se mostra no atendimento integral que prestamos aos nossos pacientes. Todos nós do consultório Dr. Guilherme Honda Saito estamos comprometidos com nossa missão: ajudá-lo a ter uma vida mais saudável.