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Bunionette

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

caracterizada por uma proeminência óssea causada por um desvio do osso do quinto metatarso. Conhecida também como joanete do alfaiate, essa condição recebe esse nome porque era bastante comum entre os antigos alfaiates, que trabalhavam sentados e com as pernas cruzadas, exercendo pressão no local.

De forma geral, a bunionette é bastante parecida com a joanete, outra condição que causa incômodo no pé, desconforto e dor ao utilizar calçados fechados. Mas enquanto a joanete é uma saliência óssea que ocorre no dedão, a bunionette ocorre na base do dedinho, mais precisamente na parte de fora do pé.

Entenda melhor sobre as causas, sintomas, diagnóstico e formas de tratamento ao longo deste artigo.

Causas da bunionette

O desenvolvimento da proeminência óssea na base do dedinho do pé acontece por causa de alterações na estrutura óssea do pé. Diversos fatores podem contribuir para o aparecimento dessa condição, sendo que os principais são predisposição genética e o uso de calçados inadequados.

Fatores genéticos fazem com que a cabeça do quinto metatarso seja mais proeminente e lateralizada, o que favorece a compressão e inflamação do local.

Já os calçados de bico fino e salto alto, por exemplo, exercem pressão na lateral do pé ao empurrar o dedinho sobre os outros dedos do pé. Por essa razão é que a bunionette tem maior incidência entre as mulheres.

Sintomas da bunionette

Os sintomas da bunionette se desenvolvem de forma progressiva, mas o uso de calçados inadequados pode acelerar a condição. Os principais sintomas são:

  • Proeminência óssea na base do dedinho do pé;
  • Dor que é agravada ao utilizar calçados fechados;
  • Formação de calosidades na parte externa próxima à base do dedinho por conta do atrito e pressão no local;
  • Inchaço e vermelhidão;
  • Em casos mais graves, pode haver deformidade do dedinho, com desvio do mesmo para cima dos outros dedos.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico é clínico e começa com a anamnese, analisando-se as queixas do paciente, seus antecedentes e o histórico familiar, pois a bunionette pode ter caráter hereditário. Essas medidas são úteis também para o médico analisar a possibilidade de outras doenças.

Em seguida, o ortopedista especialista em pé e tornozelo realiza o exame físico para verificar como a deformidade afeta a mobilidade e qual o nível de dor sentido pelo paciente. Os exames de imagem, como a radiografia do pé, podem ser solicitados para ajudar a observar melhor a anatomia do local e entender com mais detalhes o grau da deformidade.

Opções de tratamento para a bunionette

A maioria dos casos de bunionette não são graves e podem ser tratados conservadoramente com a adequação de calçados, que não causem atrito local. Em geral são calçados com a parte da frente mais larga, de forma a não pressionar a bunionette nem desviar o dedinho.

Além disso, o paciente pode realizar medidas analgésicas locais e tomar medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios para aliviar a dor, conforme prescrito pelo médico.

Quando essas abordagens não são suficientes para resolver o incômodo causado pela bunionette, especialmente nos casos de deformidade grave, a cirurgia pode ser indicada. O procedimento pode ser feito de maneira aberta tradicional ou de forma percutânea, minimamente invasiva.

O tratamento cirúrgico para corrigir a bunionette consiste na realização de um corte ósseo no quinto metatarso para deslocar a cabeça do osso para a parte mais interna do pé, removendo-se assim a proeminência óssea na parte lateral do pé. Essa técnica é chamada de Sponsel, na qual não existe a necessidade de fixação do osso com placas, pinos ou parafusos após seu posicionamento.

Em geral, pouco tempo após a cirurgia o paciente já pode apoiar o pé no chão com o auxílio de uma sandália ortopédica específica, que deve ser utilizada por 4 a 6 semanas.

O Dr. Guilherme Honda é médico ortopedista especialista em pé e tornozelo, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedista e Traumotologia (SBOT) e membro titular da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé). É um profissional com profundo conhecimento sobre o diagnóstico e tratamento de alterações e lesões que acometem essa parte do corpo.

O Dr. Guilherme já publicou diversos artigos científicos em revistas internacionais sobre condições que afetam os pés e tornozelo, além de já ter conquistado premiações em sua área de atuação.

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Fontes:

Dr. Guilherme Honda Saito

 

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